sábado, 12 de dezembro de 2015

Narrativa

Eu
Sou nordestina nascida na maior cidade nordestina do país, São Paulo. Sou nordestina sim, filha de mãe baiana e pai pernambucano. Irmã mais velha de um e mãe/irmã de outro. A vida não me deu irmãs, mas meus irmãos me deram duas. Amante dos cachorros, mãe de uma filha loira de quatro patas, a Linda.
Eu, professora
Sou professora, profissão que as circunstâncias da vida me deram. Minha jornada como professora se iniciou em 2000 e desse momento em diante foram horas de trabalho, de dedicação, de estudo, de formação. Horas debruçada em cima de livros, de planejamentos, de provas. Uma profissão com muito trabalho e pouco reconhecimento. E a coisa que eu mais escuto é: “ser professor é muito trabalhoso, não porque você faz”.
Vou explicar o porquê.
Eu faço para realizar sonhos.
O sonho do Lucas de participar do Tomorrowland em Amsterdã. O sonho da Yasmin de fazer high school no Texas e se tornar cheerleader e por causa disso ganhar uma bolsa da universidade. O sonho do Julio de fazer intercâmbio de morar na Califórnia. O sonho da Wanessa e de sua filha Isabela de poder passear pela Europa e fazer isso sem guia de turismo. O sonho da Vanessa de passar um halloween na Disney e se deixar seduzir por um pumpkin bem charmoso. O do João Pedro de morar na neve do Alaska e finalmente poder aprender a andar de snowboard. O sonho do biólogo Diego de fazer trabalho voluntário em um safári africano. O da Vanessa de sair por Santa Mônica bancando a diva brasileira. O sonho do Luiz Gustavo de participar da feira do automóvel em Berlim. Fazer o mestrado tão sonhado da Bia na Índia. Realizar o desejo do Adalton de, finalmente, fazer sua pós-graduação em Harvard. O sonho da temporada que a Gabi passou no Canadá. O sonho da Carol que passou o reveillon em Malta. O sonho da Jumara e do Carlos que foi posto de lado por tantos anos para realizar os sonhos dos três filhos e finalmente poder sair pelo mundo.
Faço para mudar a vida das pessoas.
Como o Yuri que foi aprovado para ser piloto internacional. Pela Bruna que foi aprovada em um dos vestibulares mais concorridos para Medicina em todo país. Pela Marília que realizou um sonho de infância e seguiu os passos da mãe como comissária de bordo e já deu a volta ao mundo.
Faço meu trabalho para ter a oportunidade de tocar a vida das pessoas, mesmo que seja apenas uma pessoa, como toquei a vida da Carol de pupila passou a colega de profissão e faz questão de me dizer todos os dias “a culpa é sua”. Faço para ver o brilho nos olhos da Carol cada vez que uma criança a chama de teacher.
Faço pelos presentes, mas não por apenas ganhá-los. Faço pelos presentes que tocam minha alma porque um dia eu toquei de alguma maneira a alma dos alunos. Como as dos alunos mirins que se organizaram e produziram um vaso de flores de feltro por que eles sabiam que meu green thumb é pior do que o da Mortícia Adams e como disse o Fernando “toda mulher merece flores” mesmo aqueles que não levem o menor jeito com elas. Como a Natália que foi para a Austrália e em uma livraria se lembrou que meu livro favorito é Alice no país das maravilhas e trouxe um pra mim. Como a Yasmin que sabe que eu adoro cozinhar e me trouxe cupcakes decorados, por que gourmetizar é preciso. Como a Ana que passando pelo Duty Free no aeroporto de Londres se lembrou de uma aula que eu disse que a única bebida alcoólica que eu tomo é Pimms e trouxe uma garrafa na bagagem de mão pra mim. Como a Amanda que passeando pelo shopping acho esse estojo com cara de monstro a “minha cara” – vou preferir escolher que o que a fez escolher tal presente o humor e não uma semelhança física.
Faço o que faço por manifestações de carinho como uma festa de aniversário surpresa e outro bolo surpresa no mesmo dia. Faço belos abraços, pelos sorrisos, por momentos compartilhados. Tem orgulho de fazer parte de famílias e fazer parte de uma equipe e de poder fazer muita molecagem nas festas temáticas.
Faço pela felicidade de receber fotos via Facebook e Instagram. Pelas mensagens via WhatsApp. Me encho do sentimento de dever cumprido quando recebo um elogio de um aluno satisfeito, de uma mãe que não se cabe de alegria pelo sucesso do filho. O sentimento de dever cumprido transborda quando o cartão de aniversário vem em inglês.
Ser professor de inglês me proporcionou ampliar meus horizontes. Como professora, fui à África do Sul e me apaixonei. Como palestrante/estudante, fui à Oxford e voltei fascinada. Como professora assistente, fui a Londres e voltei inspirada. Como palestrante foi a Amsterdã e vi a obra da Van Gogh ao vivo... Me deslumbrei.

Eu, aluna
Mas chega um dia que nem todo o estudo feito até agora, todas as horas debruçada em livros, textos e artigos são o suficiente para essa velha professora encarar as mudanças na sala de aula, a tecnologia que não para de mudar, de avançar. Qual a solução? Se fazer aluno e voltar as carteiras acadêmicas da universidade.
Você está ai pensando “lindo”, “fantástico”, “professor adora estudar”... Sinto dizer-lhe: não é bem assim. Para quem, como eu, que mora no interior do estado o acesso à educação especializada nem sempre é fácil. Mas nada é impossível! 
Sendo assim, todos os sábados eu encaro o trânsito da rodovia Dom Pedro para tentar perder o medo da tecnologia. Sábado após sábado conhecendo, desbravando, aprendendo. Conheci tanta coisa nova que perdi as contas... Foram sites, aplicativos... Mas o que eu mais aprendi foi com as pessoas.
Conheci pessoas que vivem na prática o que escutamos todos os dias sobre a realidade do ensino público no país, suas adversidades e seus conflitos. Conheci pessoas que voltaram a sala de aula mesmo sabendo que muito do iam aprender ali não sairia do papel, mas elas estavam ali para crescer como profissionais, ou melhor, como professores, acreditando que estariam prontos a colocar tudo em prática tão logo a realidade de seu dia-a-dia mude.
Conheci pessoas que mudaram suas vidas através da educação e agora apostam suas fichas que vidas de outras pessoas também podem mudar através de suas mãos de professor.
Conheci pessoas que se fizeram professoras e ao invés de voltar a sua profissão de formação insistem em continuar educando apesar do pouco reconhecimento e do baixo salário.
Conheci pessoas que acreditam que tudo ato educacional precisa ter um fundamento social caso contrário não terá valia nenhuma.
Ouso afirmar que ter tido a oportunidade de conhecer tais pessoas e de poder saber sobre sua posição perante o intrigante mundo da educação, através do uso da tecnologia ou não, o que eles esperam de seus alunos e como educadores podemos mudar o mundo, um aluno por vez.

Eu, digital
A primeira ferramenta que nos foi apresentada foi um site, www.faceyourmanga.com. Com essa ferramenta construímos os nossos avatars.
Eis aqui, a minha interpretação do meu eu digital.


A palavra avatar é de origem sânscrita avatãra, um conceito hindu que significa a descida à terra de uma divindade que se manifesta de diversas formas. O termo foi levado ao mundo virtual onde nós, meros terráqueos, podemos nos manifestar em diferentes formas nos ambientes digitais.
Os primeiros avatars apareceram nos jogos de computador ou vídeo games onde o jogador poderia “constriur” seu avatar, sua representação virtual naquele mundo digital enquanto jogando. No início os avatars vinham prontos e tinham que ser escolhidos dentro poucas opções. Hoje os jogos evoluíram, apareceram websites e aplicativos onde podemos criar avatars de maneiras quase infinitas.
Podemos criar um avatar que é a nossa cópia virtual, podemos representar nosso alterego ou podemos, simplesmente, ser o que quisermos – dar cor, da forma, com características que bem entendermos – dentro desse mundo virtual infinito.
            Eu digital pelos olhos dos outros
Fazendo uma brincadeira com os avatars, propus a alguns dos meus alunos a seguinte brincadeira:
How do I see you
Escolha um site ou um aplicativo e crie um avatar de como você vê a sua professora. Aqui você encontra exemplos de sites e aplicativos.
Sua professora, no caso essa que vos escreve. Como a brincadeira foi opcional e anônima, os alunos soltaram sua imaginação!
Um deles me imaginou vivendo em Londres só desfilando pelos pontos turísticos da cidade. Outro lembrou que eu gosto de cozinhar e me fez chef – não sei se ele estava querendo dizer nas entrelinhas que eu seria melhor chef do que professora. O próximo me viu uma bruxa, essa descrição despensa comentários, penso todo professor tem um que de bruxo. Em minha opinião somos bruxos sim, não para ser perverso mas, para poder usufruir da maravilhas da magia para dar conta de tudo de temos que fazer!

   

No próximo avatar meu tornei um dude, não apenas isso, um South Park dude... Ri sozinha quando vi esse, para esse aluno sou mais um da turma! O próximo me fez super herói e esse eu achei cheio de simbolismo – orelhas grandes e pontudas que tudo escutam; uma tiara/coroa na cabeça para ativar a super memória que um professor precisa ter; o símbolo 4 no peito (será que é porque todo professor precisa ter a energia de 4 pessoas?); não é um bat-cinto mas, o cinto tem alguns compartimentos estratégicos para colocar tudo que precisamos durante a aula; em uma mão uma espada e em outro um soco inglês (será que esse aluno quis dizer que sou violenta ou que preciso “matar um leão por aula”?); asas nos pés, afinal todo professor precisa ser ágil; o tamanho do “corpinho”, eu prefiro nem comentar!

    

Para o próximo aluno, eu sou um docinho! Ele me transformou num M&M!!! O avatar do próximo aluno desse ter sido feito em parceria com a minha mãe... O aluno me colocou de vestido, óculos gatinha e sapatilhas com purpurina, uma lady! Só que no mundo Peanut. O próximo optou por um meme... Dele mesmo já prevendo seu futuro, resolveu deixar o meme pronto para o final do ano letivo!

   

I saved the Best for last! Esse último aluno me fez LegoÒ, não qualquer cara amarela quadrada, ele me fez mestre Yoda. Esse baixinho verde, velho, feio de orelhas pontudas e rosto peludo, é o maior e mais sábio dos cavalheiros Jedi. Aqui estou assumindo que o meu aluno me sábia e a maior entre as professoras de inglês. Sei que soou convencida, mas a outra opção é pensar que sou baixinha, verde, velha, feia, com orelhas pontudas e rosto cabeludo... Desculpe, mas vou ficar com a primeira comparação!



Eu musical
Uma das tarefas mais difíceis dessa narrativa foi encontrar a trilha sonora ideal. Claro que aprecio boa música, mas não sou nem de longe uma grande conhecedora dessa arte e penso, que como muitas pessoas, cada época de nossas vidas tem sua própria trilha sonora.
Temos aquela música que nos leva de volta à infância nos domingos na casa da vó. Uma música que nos lembra dos tempos das festinhas dos amigos de escola. Os sons são parte de nossa vida, de nossa morte e tudo que acontece no meio das duas.
Escolhi Uprising do grupo Muse. A letra dessa música nos mostra como o mundo, a sociedade, os governantes nos mantém presos a costumes, aquilo que é certo na visão dos comandantes e governantes. Uprising tem um forte conotação política, social e econômica, para entender melhor as questões levantadas por Matthew Bellamy, autor de canção, e algumas interpretações clique aqui.

O refrão dessa música nos manda um recado “We will be victorious!”. Essa a contribuição de um internauta de como ele interpreta o refrão:
“The power is in the people, as long as the people are united. If people wake up and work together in this track’s namesake “Uprising,” there’s nothing “The Man” can do to stop them.
Nós seremos vitoriosos. Como? Pra mim a resposta dessa pergunta é simples, basta apenas uma palavra: EDUCAÇÃO.
"They will not force us". Povo educado, letrado. consciente não é forçado a nada, por ninguém.
"They will stop degrading us". Povo educado, letrado. consciente não se sente diminuído, não abaixa a cabeça.
"They will not control us". Povo educado, letrado. consciente não é controlado pois possui opiniões e convicções próprias.
"We will be victorious". Povo educado, unido, desperto não pode ser 'parado' por governos e mentes controladoras.

Eu narrativa.
Toda essa trajetória foi colocada nesse vídeo. Ao som de Muse, pedaços da minha vida minha, do meu eu.





terça-feira, 3 de novembro de 2015

Aplicativos não-educationais

Aplicativos não educacionais usados na sala de aula ELT

A quantidade de aplicativos disponíveis para os diversos dispositivos beira o infinito. Tem aplicativo pra tudo! Duvida? Olha só...

Na onde do i (iPad, iPod, iPhone e i o que você quiser) a Hottrix um empresa americana de Las Vegas criou o iBeer, afinal poucas coisas na vida são melhores do que tomar um bom copo de cerveja, pensando nisso os criadores deste app resolveram transformar o seu smartphone no cobiçado copo de cerveja gelado - com bolhas, espuma e tudo o que tem direito - e simula até mesmo que a pessoa está bebendo se ela encostar a boca em um dos cantos do copo (digo, celular) e incliná-lo. Parece inútil né? Mas o iBeer já foi escolhido como o melhor app da Apple Store e foram mais de 90 milhões de downloads. Vai entender...

Lembra do Tamagotchi? Aquele bichinho virtual dos anos 90? Aquele que toda criança tinha? O Look after you stone é praticamente a mesma coisa, mas aqui você cuida de uma pedra. Uma pedra... pedras que não morrem e não murcham. Aí você me pergunta qual é a moral da coisa, então. Segundo a Random Apps, a criadora do aplicativo “esse jogo ensina a importância de dar sem esperar nada em retorno”. Ah, você ainda pode escolher qual tipo de pedra que quer cuidar, dar um nome para ela e ainda pode vesti-la e usar acessórios. Nem preciso dizer que é um sucesso!

Mas no universo de aplicativos tem muita coisa legal e dentro desse universo podemos encontrar vários aplicativos que podem nos ajudar na sala de aula de inglês. Aqui em baixo tem 10 dos aplicativos que discutimos em sala de aula (lá no IEL da Unicamp nas aulas de Tecnologia Digitais e Móveis e Ensino de Línguas Estrangeiras) e como eu introduzi um deles na minha aula na semana passada.

A lista foi numerada de 1 a 10 simplesmente pela organização, a numeração não tem nenhuma escala de preferência ou de app mais utilizado e nada nesse sentido.

1.   SITES – Esses sim são infindáveis! Uso muito para exercícios online, aqueles que os alunos fazem e tem a correção ali mesmo, sem espera, feedback automático. E uso também para flashcards, principalmente para as crianças. Dá uma olhada:

2.   BLOGS – Outra ferramenta legal são os blogs e o que eu acho mais legal aqui é que em uma postagem a gente consegue um monte de informações sobre o tópico que estamos pesquisando. No mesmo lugar a encontra lesson plans, vídeos, exercícios, referências. Aqui estão alguns que eu visito:

3.   YOUTUBE – Em 2011 cerca de 48 horas de vídeo eram uploaded no Youtube a cada minuto e é claro que tem de tudo por lá também mas, o que é importante pra gente é que tanto alunos quanto professores podem se beneficiar com o conteúdo destinado a aprender inglês que tem por lá. Como professora e formadora de professores vejo no Youtube uma grande ferramenta de auxílio e coloquei alguns dos canais que uso aqui em baixo: 
     Carina Fragozo – English Brazil 
     Jennifer ESL – Learn English with Jeniffer 
     Demo Lesson – TesolatRennertNYC

4.   TED – Uma organização sem fins lucrativos dedicada ao lema “ideias que merecem ser compartilhadas”. Começou há 26 anos como uma conferência na Califórnia, e, desde então, o TED tem crescido para apoiar ideias que mudam o mundo através de múltiplas iniciativas. Aqui fica difícil escolher esse ou aquele vídeo, então coloquei um que fala um traz o Diretor de Tendências do YouTube falando porque os vídeos go viral.




E que tal um vídeo para dar um boost na motivação dos professores?



5.    Wix – você professor ainda não tem site? Não tinha. Você professor ainda não criou um site para usar com seus alunos? Agora pode! Use o Wix, é fácil, divertido e o melhor, é de graça!

6.   Autorap – a moçada curte um RAP? Faça o seu! O aplicativo Autorap transforma uma simples fala se torne uma música muito legal. Basta selecionar uma música e gravar com seu estilo. Você pode Change Beat e assessa músicas de rapper conhecidos para como base para sua criação.
  
7.    My talking avatar – Conhece o movie maker? Esse é um app pra fazer avatar. A versão gratuita tem algumas restrições, mas ainda dá pra se divertir. Imagine só quantas ramificações podemos ter disso na sala de aula.

8.  Tellagami – é um aplicativo gratuito onde podemos montar filmes curtos que o aplicativo chama de “gami”. Esse aplicativo não foi desenvolvido para ser um app educativo mas os usos na sala de aula são muitos. Saiba mais aqui.
  
9.   Pixton – Sem dívida um dos meus favoritos. Em sua página inicial eles usam a seguinte frase: Pixton empowers the world to communicate graphically with comics.  O que é S.E.N.S.A.C.I.O.N.A.L!!! Com a tecnologia utilizada no Pixton a gente consegue criar personagens em diversas poses, com diversos backgrounds, com acessórios, com bolhas de diálogos. Uma delícia. Eu ainda estou descobrindo as possibilidades. Lá no Youtube tem um tutorial para que me ajudou bastante, vai lá!

10. Instaquote – esse eu achei muuuuuito legal também. Sabe aquelas fotos que a gente encontra na internet que servem de fundo para frases famosas? O Instaquote faz pra você num piscar de olhos! Esse aqui em baixo eu fiz enquanto durante a aula...


Por ser fácil de usar, escolhi esse aplicativo e usei na minha sala de aula. Até o final da semana coloco o Lesson Plan no ar.





terça-feira, 27 de outubro de 2015

Thanksgiving - a lesson plan

Thanksgiving - a lesson plan



Here you will find the schematics for a Thanksgiving lesson.

This lesson caters children from 7 to 12 in language private schools.

This lesson makes use of social media to engage students and their families to take part in many steps of the lesson.

This can be used as an extra project so the children from different ages work together. Also this lesson will require something between 3 to 4 meetings until it reaches the Thanksgiving dinner.

It is a must that the whole school and the families are involved since there are some activities such as a food drive and a dinner preparation.

The presentation was done with Prezi, you just need to click here and if you need the detail lesson plan please let me know and I can e-mail you. ;o)


Enjoy!!

Ahhh... O tempo!

Ahhh... o tempo.

Márcio, filho de Marcos, nasceu e cresceu em uma pequena cidade do estado mais rico do país, mas não foi lá que construiu sua vida. Com o apoio do pai que foi professor, fez as malas e foi se aventurar e estudar na cidade grande e seguindo os passos de seu pai, Márcio é professor, de inglês, e sendo assim trabalha em 3 escolas diferentes – uma escola particular de ensino médio pela manhã, uma escola pública de educação infantil à tarde e uma escola de idiomas a noite e aos sábados, sua rotina é mais ou menos assim.

A cidade grande não tem dó e tão pouco piedade de seus habitantes e não poupou Márcio que mora na periferia da cidade em um micro apartamento e dependo de transporte público para se locomover na selva de pedra. Assim o alarme de seu Smartphone toca às cinco da manhã e antes de se levantar Márcio checa suas mensagens de e-mail e suas mensagens no grupo do Whatsapp, mas são tantos grupos que ele resolve deixar essas mensagens para quando tiver no ônibus.

Enquanto Márcio está tratando dos negócios no banheiro, ele deixa seu Smartphone em cima da pia com suas músicas favoritas. Já na cozinha, preparando o café, seu Smartphone toca dessa vez é um alarme da sua agenda, lembrando que na turma de alunos avançados da escola de idiomas que ele trabalha as terças e quintas-feiras, é dia de prova. Nos próximos 2 segundos bate um pânico e o pensamento dele é do tipo “esqueci da prova” mas logo vem a luz, ou melhor a nuvem. Ele se lembra de que já aplicou essa prova para a turma de avançado no semestre passado. Com seu Smartphone acesse sua nuvem, acha o arquivo e via Facebook – porque é mais rápido que e-mail e porque a secretária da escola está sempre conectada mesmo – ele envia o arquivo da prova via inbox e pede 7 impressões. Pronto, um problema a menos e 3 minutos a menos também o que significa, sair sem café da manhã.

Márcio praticamente corre até o ponto de ônibus, se perder esse o próximo só daqui a 6 minutos, o que pode significar mais trânsito e atraso e não dá pra começar a primeira aula do dia, as sete e quinze da manhã com atraso, já vai ser demais ter que começar o dia sem café. Nesse momento, vem uma luz... Ele saca seu Smartphone e acesse o aplicativo da padaria na esquina da escola e pede que seu café da manhã seja entregue na escola, como seu cartão de crédito já está registrado no aplicativo, ele consegue fazer seu pedido antes de entrar no ônibus, enquanto ainda tem serviço de internet, porque durante o caminho, além do aperta-aperta do ônibus, a provedora de internet, na maioria das vezes, não colabora.

Márcio chega à escola 20 minutos antes de sua aula, seu café da manhã já a sua espera, ele se senta na mesa da sala dos professores saboreando seu suco de laranja e seu pão na chapa ao mesmo tempo que dá uma olhada em sua mensagens no Whatsapp, no Facebook e no Instagram, onde descobre que foi marcado em uma foto que uma de suas alunas tirou durante a aula de ontem a noite. Bate o primeiro sinal e Márcio se encaminha para sala de aula do primeiro ano do ensino médio e quando chega por lá já está tudo pronto: computador ligado, internet conectada, a lousa digital pronta para ser usada. Ele acessa sua nuvem e voìla sua aula de presente simples surge no quadro e a aula começa. Sua aula é sempre muito dinâmica, nem é preciso esperar que os alunos copiem nada do que está no quadro, Márcio compartilha suas apresentações de aula via Edmodo e seus alunos acessam imediatamente em seus tablets ainda na aula. Caso seja um daqueles dias que a rede wi-fi da escola deu pau, Márcio pede a seus alunos que peguem seus telefones e tirem uma foto do quadro... nada de perder tempo copiando matéria, sem falar que nessa escola, caderno é coisa do século passado.

Com a hora do almoço se aproximando e a fome apertando Márcio resolve almoçar na escola antes de seguir sua romaria para sua próxima missão. Em seu telefone ele abre o aplicativo par pedir comida e estuda suas opções. Como está com vontade de comida indiana e nas proximidades da escola não tem nenhum restaurante indiano, ele acessa o aplicativo de ajustes de seu Smartphone e troca sua localização para o endereço da próxima escola e bingo! Tem um restaurante indiano bem pertinho da escola. Ele faz o pedido online, paga com seu cartão de crédito e toma o rumo da próxima escola, agora ele vai de metrô são apenas quatro estações e na hora do almoço os trens são bem tranquilos. Márcio e o motoboy, que faz as entregas para o restaurante indiano, chegam praticamente juntos ao portão da escola. Ele olha no relógio e suspira de alegria, uma hora e quinze pra almoçar, seu pensamento nesse momento “God bless o metrô!”. Márcio se acomoda na sala dos professores e enquanto saboreia seu almoço já vai pensando nas suas aulas da tarde. Como nessa escola a estrutura não é tão boa e como professor prevenido vale por uns dez, ele já tem todas as suas aulas em um pen drive que ele carrega com suas chaves de casa, pra não esquecer de jeito nenhum! As aulas já estão impressas – ele imprimiu em casa mesmo -, os vídeos baixados e como seguro morreu de velho, Márcio sempre traz seu laptop na mochila, nem sempre o computador da escola colabora.

Márcio sai da segunda escola as 5:30 da tarde e agora toda ajuda é válida: ele pede pra que não chova, o trânsito da cidade grande com chuva é caótico; ele pede que o ônibus não esteja super lotado, esperar muito no ponto pode comprometer sua próxima aula. E assim ele vai rezando até chegar à última escola do dia. Hoje nem toda mandinga ajudou, enquanto ele dava aulas para as criancinhas, estourou um cano e a emprese de abastecimento da cidade interditou a rua onde ele pegaria o ônibus. O que fazer? Recorre ao Smartphone. Márcio abre o aplicativo de pede um Uber, ele poderia pedir um táxi pelo telefone também, mas e bem mais caro.

Quando chega a escola de idiomas com apenas 10 minutos antes da aula, ele pega as provas que já estão impressas e esperando por ele na sala dos professores. Na sala de aula ele acessa o portal online dos alunos e testa o áudio da prova. Dali a pouco os alunos chegam, Márcio aplica a prova e como ninguém é de ferro, após a prova um dos alunos sugere um happy  hour pra relaxar só fica a dúvida de qual bar escolher. Nesse momento outro aluno em seu telefone começa uma pesquisa nas redondezas da escola e em comum acordo escolhem um bar quase vizinho à escola. Márcio então faz um convite a todos os alunos e colaboradores da escola via Twitter e partem em direção ao tão merecido momento relax.

Após algumas cervejas e muita conversa, Márcio decide que é hora de tomar o rumo de casa, afinal amanhã começa tudo de novo. Como já passa da meia noite e Márcio não tem certeza qual linha de ônibus ainda está em atividade, mais uma vez ele pega seu Smartphone. Naquele instante veio o pânico total... Na correria do dia ele esqueceu de carregar seu telefone! E agora??? Rola um desespero?



Desespero que nada. Lembra que falei que o Márcio é prevenido, agora ele abre sua mochila e tira o power bank que ele comprou pela internet na semana passada!






Aqui em baixo está a história do Marcos, pai do Márcio.


 





sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Do you Facebook?

Do you Facebook?
Twitter? Instagram? Snap Chat? Edmodo? Storify? Pintrest?
E a lista pode ir longa...

Nos dias de hoje não é nenhum absurdo dizer que a lista das redes sociais disponíveis é quase infinita e cada dia que passa essa lista aumenta. São redes sociais para todos os gostos, todos os perfis, todas as utilidades.

Mas a questão é: uma vez trazendo, como escolher qual utilizar? E o mais importante, como utiliza-la?

Essas questões não têm respostas prontas, não têm receita de bolo. Cada grupo é um grupo, mesmo quando no mesmo nível e usando o mesmo material. Cada grupo tem perfil diferente e é isso que vai ditar qual a escolha de qual dessas tecnologias iremos trazer para o grupo.

Na minha experiência já utilizei algumas dessas tecnologias com meus grupos, e é claro que tenho favoritos e outras nas quais não vejo a menor utilidade. Mas, isso é minha opinião e seu o perfil do meu grupo pede alguma dessas que eu não gosto, fazer o quê né? O que me cabe quanto professora é me ajustar, aprender a usar a tecnologia que encaixe ao perfil do meu grupo e usar e abusar da criatividade para fazer bom usa em sala de aula.

FACEBOOK
O meu favorito foi criado para alunos de uma universidade – olha só o motivo de sua criação, conectar alunos de uma universidade. Isso me mostra que o Facebook já nasceu com uma predestinação para dar certo entre alunos.
Porque eu gosto?
É grátis!
Tudo mundo tem, eles podem até não usar, mas os alunos têm!
Os alunos estão sempre conectados. Faltou na aula? Sem problemas. Perdeu conteúdo, não sabe se tem lição de casa? Não tem problema fica tudo registrado. As informações são facilmente compartilhadas, fica tudo lá. Além disso, os alunos ficam conectados além da sala de aula, compartilhando muito mais do que assuntos relacionados com a sala de aula.
Cria um ambiente colaborativo. Os alunos percebem que o uso da ferramenta vai muito além de cliques ou curtidas e ao professor se abre uma oportunidade de se discutir sobre uso adequado da internet e das redes sociais. Também é uma maneira fácil de envolver os pais.
O Facebook é uma excelente “amiga” dos professores. Conseguimos conhecer melhor nossos alunos e não apenas os rostos deles. Ficamos por dentro de suas atividades, preferências, de onde estiveram e assim conseguimos trazer essas informações para sala tornando nossas aulas mais relevantes e significativas.
Aplicativos educacionais. O Facebook está cheio de aplicativos voltados para educação e outros milhares que podem ser usados com propósito educacional. Aqui você encontra uma pequena amostra.


INSTAGRAM
Essa ferramenta foi criada para ser usada em Smartphones® para postar e compartilhar fotos. Para alguns vem aqui o desafio: como levar essa ferramenta para sala de aula de aula e engajar os alunos?
Que tal pedir para os alunos descreverem uma foto? Talvez uma foto relacionada ao tema da última aula que pode ser usada para uma revisão. Uma foto com o tema da próxima aula que pode ser usada como alimento para o professor preparar uma aula com mais relevância para o grupo.
E para engajar? Num primeiro momento vai ter de ser como tarefa! Com o tempo isso se torna divertido e a interação entre os alunos aumenta gradativamente.


TWITTER
Esse aqui é o meu maior desafio. Como usar uma ferramenta que nos permite apenas o uso de 140 caracteres?
O micro blog é uma realidade que invadiu o mundo trazendo notícias de todos os gêneros de uma forma resumida e direta.
Pesquisando e buscando ajuda para vencer esse desafio achei essas dicas que vou colocar em prática, com certeza!


Esses dias me deparei, graças a minha professora Karina, conheci outras ferramentas. E a lista só aumenta!!

EDMODO
É praticamente um Facebook para professores e alunos. Olha a foto.



O maior problema para usar o Edmodo seria divulgar isso entre os alunos e pais, uma vez que a essa ferramenta não é muito difundida no Brasil.


STORIFY
Estou apaixonada pelo Storify! Essa ferramenta permite que você conte sua história de forma digital. Já pensou fazer um jornal digital da sua sala de aula?
Pelo Storify conseguimos trazer vários recursos da internet para sua história, dá pra pesquisar tudo em todos os lugares.
Vou colocar o Storify em prática e depois eu conto como foi minha experiência.
Pra conhecer mais sobre o Storify assista o vídeo abaixo.




E se a gente procurar tem muitas e muitas outras ferramentas que podem ser usadas em salas de aulas. Vale lembrar que o que conta mesmo é a satisfação dos nossos alunos e sua aprendizagem e é isso que vale quando escolhemos as ferramentas que serão usadas na sala de aula.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Uso das redes sociais na sala de aula de inglês

Que as redes sociais chegaram pra ficar não é novidade nenhuma novidade, mas a novidade é usa-las a nosso favor dentro da sala de aula de inglês e quando eu falo a nosso favor estou me referindo tanto a alunos e professores e por que não as famílias, amigos e quem mais quiser. 
A Anatel, em 2013, anunciou que no Brasil já tinha mais celulares do que pessoas - veja a reportagem da revista Exame.
A pesquisa da we are social confirma o que a Anatel já sabia. A imagem abaixo mostra os números para 2015.

Veja todos os números dessa pesquisa aqui.

Como mostra a pesquisa da we are social o número de usuários ativos das redes socais no Brasil é impressionante. Então, resolvemos (eu, meus colegas e a nossa professora Karina) explorar 4 delas que são as mais populares no Brasil - Facebook, WhatsApp, Twitter e Instagram -  e que são vastamente acessados e acompanhados pelos nossos alunos de inglês.

Educação e dispositivos móveis é um casamento possível. O negócio é parar com a briga que tem de um lado um professor, que geralmente "fica brigando" para que os alunos não usem seus dispositivos e do outro uma turma inteira de alunos que ficam "tentando esconder" o uso em sala de aula. A sacada é parar de vez com o mi mi mi dos dois lados, pedir aos nossos pupilos que coloquem seus aparelhos em suas mesas e inclui-los nas aulas. Assim todo mundo ganha! Ganha o professor que acaba com o cabo de guerra com os alunos. Ganha o aluno que muda o foco de atenção de seu dispositivo para sua aula. Mais importante de tudo é que quem ganha mais é a educação – a aula se torna mais relevante para os alunos uma vez que inclui algo que é parte do cotidiano deles trazendo um resultado muito melhor.
Conversando sobre esse assunto com alguns colegas que ainda “brigam” com os alunos por causa de seus aparelhos, escutei alguns comentários do tipo: 1. “Mas tem usar toda aula?”; 2. “Tem que usar todas as redes sociais?”; 3. ”Eu não uso, como vou usar com meus alunos?”.

1.   Claro que não! Os dispositivos móveis são mais uma ferramenta no árduo caminho da aprendizagem e com as redes sociais esse caminho pode ser um pouco menos turbulento. Eu recomendo o uso das redes sociais por vários motivos:
a.   É super-relevante para a grande maioria de nossos alunos, uma vez que fazem parte do dia-a-dia de praticamente todo o mundo;
b.   É um canal de comunicação rápido (redes wi-fi estão distribuídas por muitos lugares) e eficiente (a mensagem chega a seu destino em segundos e nem tem como a outra pessoa dizer que não recebeu... A gente sabe...kkk);
c.    É universal. Os dispositivos móveis colocaram o mundo em nossas mãos. As informações foram democratizadas com os sites de busca e a responsabilidade do professor de ser a única fonte de informação foi dividida com os alunos. Como dizem alguns dos meus alunos, “God bless the Oracle Google!”.

2.   De jeito nenhum a gente vai usar todas as redes sociais com todas as nossas turmas, mas podemos eleger uma favorita! E aqui ficam duas lições uma de que vivemos em uma microssociedade (sala de aula) onde as escolhas do grupo são soberanas as escolhas individuais e de que a tecnologia pode nos auxiliar até para aprender inglês.

3.   Não sabe nem o que é SnapChat? Tão pouco sabe como usar o Twitter. O tal do Instagram tira o seu sono? Vamos transformas adversidades em oportunidades!!! Olha que hora maravilhosa de transformar os grupo de alunos em “partidos políticos” e pedir que cada um faça uma campanha de sua rede social antes da eleição da preferida da turma. Aproveite o momento para “entregar o bastão” do conhecimento a seus alunos e tire não apenas uma avaliação, mas também uma lição de como usar as redes sociais do momento.


É minha gente, os dispositivos móveis (celulares, tablets e laptops) fazem parte da nossa vida e da vida de nossos alunos, o jeito é... "If you can't beat them, join them!" e usa-los a nosso favor e, principalmente, em favor dos aluno.

Em breve dividirei minhas experiências com o uso das redes sociais em sala de aula e fora dela. Aguardem!

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

To blog or not to blog?

Para professores e estudiosos do processo da aprendizagem nomes como Piaget, método behaviorista, método montessoriano, Vygotsky não são nenhuma novidade. Esses nomes e o que eles remetem fazem parte do dia a dia de quem está envolvido com a educação. Porém para quem está envolvido com o ensino de idiomas esses nomes podem ser novos e ainda despertar a sensação do tipo "isso não serve pra nada". Quer saber? Esses nomes servem para muitas coisas. Mas, não vamos aqui entrar em detalhes de cada um deles (se quiser saber mais sobre cada um deles é só clicar nos nomes acima).


O assunto a ser abordado hoje é como um psicólogo bielo-russo morreu há mais de 70 anos, influencia metologias de ensino, desenvolvimento de material didático e, principalmente, as aulas de inglês. Resumindo os estudos de Vygotsky de uma maneira muito simples, ele indica que o ser humano se desenvolve a partir das relações sociais que este ser tem durante sua vida. Aplicando esses pensamentos ao processo de ensino-aprendizagem, pode se dizer que construímos nosso conhecimento de acordo com as interações que vamos tendo ao longo do processo de aprendizagem que vão se dando nos mais variados contextos. Essa corrente pedagógica que se originou do pensamento de Vygotsky é chamada de socioconstrutivismo ou sociointeracionismo. 

Achou complicado esse tal de socioconstrutivismo? Esse vídeo pode ajudar a descomplicar.


Vygotsky na sala de aula de inglês
Será que isso se parece com o que você faz na sua sala de aula de inglês? Nas aulas de inglês, principalmente aquelas onde se trabalha o método comunicativo, o aprendizado acontece com interações, dentro de um contexto, onde o professor se torna um facilitador do aprendizado, ou seja transferindo a corrente pedagógica de Vygotsky para o micro mundo da sala de aula, fazendo com que os alunos criem relações sociais em contextos próximos a contextos reais onde o professor pouco interfere nessa construção. 


Para aprender um novo idioma precisamos de:
  • contexto - simulando uma situação corriqueira para que possamos nos imaginar, enquanto alunos, vivenciando aquele momento; ou seja precisamo de relações sociais;
  • relevância - se o que está sendo proposto não for relevância social para os alunos, surge aquela questão "pra serve isso?";
  • personalização - caso que está rolando em sala de aula não poder ser usado pelo aluno em nível pessoal, perdeu... perdeu o aluno;
  • interação - se os alunos não interagem entre eles, como vão colocar em prática social o que aprenderam em sala? É preciso socializar a língua!

So does it ring a bell? Será que agora é possível perceber a presença do socioconstrutivismo nas aulas de inglês?

Agora você querido leitor deve estar se pergunto: tá, o que isso tudo tem a ver com blogar ou não blogar??? TUDO!!!!
O conjunto dos blogs disponíveis hoje é praticamente infinito, querendo dizer: seja qual for seu contexto, tem um blog pra você. Quando buscamos um blog, buscamos porque precisamos de alguma informação específica ou porque gostamos do assunto, buscamos relevância entre nós, leitores, os blogs visitados. De alguma for ou de outra buscamos algo nos blogs que nos toquem de forma pessoal, eu visito com frequência os blogs de culinária que eu sigo, porque eles "falam" comigo de uma forma muito pessoal.

Na minha singela opinião, um dos passo mais importantes para o aprendizado e aquisição de uma língua estrangeira é a interação. E aí vai uma pergunta: existe algo mais interativo que um blog? Podemos comentar, responder, bater papo com o autor e com outros leitores que comentaram o blog. Interação modo hard.

Mas, como usar blog nas aulas de inglês?
Primeiro, o professor precisa definir que tipo de interação será feita (professor com aluno; aluno com professor; aluno com aluno) e para saber como isso vai acontecer é preciso levar em consideração qual a ferramenta para a veiculação do blog foi usada e quais tipos de interações essa ferramenta permite.
As interações também dependem do tipo de postagem que o professor disponibiliza a seus alunos. As que geram mais comentários são aquelas que dão espaço à sugestões, à perguntas, à reflexões.
Outra maneira de trazer o blog para a sala de aula sem ter a responsabilidade das postagens (por que vida de professor não é fácil, né?) é incluir em suas aulas alguns textos, artigos, tópicos que foram retirados de blogs de outros autores. Aqui podemos pedir aos nossos alunos que tragam algo de um blog de seu interesse ou se seus alunos blogam, por que não usa-los?

#ficaadica
Vocês usam blog em suas aulas?
Se a resposta for positiva, divida seu know-how conosco. Mas, se sua resposta for negativa, porque não tentar e dividir essa experiência com a gente?