terça-feira, 27 de outubro de 2015

Thanksgiving - a lesson plan

Thanksgiving - a lesson plan



Here you will find the schematics for a Thanksgiving lesson.

This lesson caters children from 7 to 12 in language private schools.

This lesson makes use of social media to engage students and their families to take part in many steps of the lesson.

This can be used as an extra project so the children from different ages work together. Also this lesson will require something between 3 to 4 meetings until it reaches the Thanksgiving dinner.

It is a must that the whole school and the families are involved since there are some activities such as a food drive and a dinner preparation.

The presentation was done with Prezi, you just need to click here and if you need the detail lesson plan please let me know and I can e-mail you. ;o)


Enjoy!!

Ahhh... O tempo!

Ahhh... o tempo.

Márcio, filho de Marcos, nasceu e cresceu em uma pequena cidade do estado mais rico do país, mas não foi lá que construiu sua vida. Com o apoio do pai que foi professor, fez as malas e foi se aventurar e estudar na cidade grande e seguindo os passos de seu pai, Márcio é professor, de inglês, e sendo assim trabalha em 3 escolas diferentes – uma escola particular de ensino médio pela manhã, uma escola pública de educação infantil à tarde e uma escola de idiomas a noite e aos sábados, sua rotina é mais ou menos assim.

A cidade grande não tem dó e tão pouco piedade de seus habitantes e não poupou Márcio que mora na periferia da cidade em um micro apartamento e dependo de transporte público para se locomover na selva de pedra. Assim o alarme de seu Smartphone toca às cinco da manhã e antes de se levantar Márcio checa suas mensagens de e-mail e suas mensagens no grupo do Whatsapp, mas são tantos grupos que ele resolve deixar essas mensagens para quando tiver no ônibus.

Enquanto Márcio está tratando dos negócios no banheiro, ele deixa seu Smartphone em cima da pia com suas músicas favoritas. Já na cozinha, preparando o café, seu Smartphone toca dessa vez é um alarme da sua agenda, lembrando que na turma de alunos avançados da escola de idiomas que ele trabalha as terças e quintas-feiras, é dia de prova. Nos próximos 2 segundos bate um pânico e o pensamento dele é do tipo “esqueci da prova” mas logo vem a luz, ou melhor a nuvem. Ele se lembra de que já aplicou essa prova para a turma de avançado no semestre passado. Com seu Smartphone acesse sua nuvem, acha o arquivo e via Facebook – porque é mais rápido que e-mail e porque a secretária da escola está sempre conectada mesmo – ele envia o arquivo da prova via inbox e pede 7 impressões. Pronto, um problema a menos e 3 minutos a menos também o que significa, sair sem café da manhã.

Márcio praticamente corre até o ponto de ônibus, se perder esse o próximo só daqui a 6 minutos, o que pode significar mais trânsito e atraso e não dá pra começar a primeira aula do dia, as sete e quinze da manhã com atraso, já vai ser demais ter que começar o dia sem café. Nesse momento, vem uma luz... Ele saca seu Smartphone e acesse o aplicativo da padaria na esquina da escola e pede que seu café da manhã seja entregue na escola, como seu cartão de crédito já está registrado no aplicativo, ele consegue fazer seu pedido antes de entrar no ônibus, enquanto ainda tem serviço de internet, porque durante o caminho, além do aperta-aperta do ônibus, a provedora de internet, na maioria das vezes, não colabora.

Márcio chega à escola 20 minutos antes de sua aula, seu café da manhã já a sua espera, ele se senta na mesa da sala dos professores saboreando seu suco de laranja e seu pão na chapa ao mesmo tempo que dá uma olhada em sua mensagens no Whatsapp, no Facebook e no Instagram, onde descobre que foi marcado em uma foto que uma de suas alunas tirou durante a aula de ontem a noite. Bate o primeiro sinal e Márcio se encaminha para sala de aula do primeiro ano do ensino médio e quando chega por lá já está tudo pronto: computador ligado, internet conectada, a lousa digital pronta para ser usada. Ele acessa sua nuvem e voìla sua aula de presente simples surge no quadro e a aula começa. Sua aula é sempre muito dinâmica, nem é preciso esperar que os alunos copiem nada do que está no quadro, Márcio compartilha suas apresentações de aula via Edmodo e seus alunos acessam imediatamente em seus tablets ainda na aula. Caso seja um daqueles dias que a rede wi-fi da escola deu pau, Márcio pede a seus alunos que peguem seus telefones e tirem uma foto do quadro... nada de perder tempo copiando matéria, sem falar que nessa escola, caderno é coisa do século passado.

Com a hora do almoço se aproximando e a fome apertando Márcio resolve almoçar na escola antes de seguir sua romaria para sua próxima missão. Em seu telefone ele abre o aplicativo par pedir comida e estuda suas opções. Como está com vontade de comida indiana e nas proximidades da escola não tem nenhum restaurante indiano, ele acessa o aplicativo de ajustes de seu Smartphone e troca sua localização para o endereço da próxima escola e bingo! Tem um restaurante indiano bem pertinho da escola. Ele faz o pedido online, paga com seu cartão de crédito e toma o rumo da próxima escola, agora ele vai de metrô são apenas quatro estações e na hora do almoço os trens são bem tranquilos. Márcio e o motoboy, que faz as entregas para o restaurante indiano, chegam praticamente juntos ao portão da escola. Ele olha no relógio e suspira de alegria, uma hora e quinze pra almoçar, seu pensamento nesse momento “God bless o metrô!”. Márcio se acomoda na sala dos professores e enquanto saboreia seu almoço já vai pensando nas suas aulas da tarde. Como nessa escola a estrutura não é tão boa e como professor prevenido vale por uns dez, ele já tem todas as suas aulas em um pen drive que ele carrega com suas chaves de casa, pra não esquecer de jeito nenhum! As aulas já estão impressas – ele imprimiu em casa mesmo -, os vídeos baixados e como seguro morreu de velho, Márcio sempre traz seu laptop na mochila, nem sempre o computador da escola colabora.

Márcio sai da segunda escola as 5:30 da tarde e agora toda ajuda é válida: ele pede pra que não chova, o trânsito da cidade grande com chuva é caótico; ele pede que o ônibus não esteja super lotado, esperar muito no ponto pode comprometer sua próxima aula. E assim ele vai rezando até chegar à última escola do dia. Hoje nem toda mandinga ajudou, enquanto ele dava aulas para as criancinhas, estourou um cano e a emprese de abastecimento da cidade interditou a rua onde ele pegaria o ônibus. O que fazer? Recorre ao Smartphone. Márcio abre o aplicativo de pede um Uber, ele poderia pedir um táxi pelo telefone também, mas e bem mais caro.

Quando chega a escola de idiomas com apenas 10 minutos antes da aula, ele pega as provas que já estão impressas e esperando por ele na sala dos professores. Na sala de aula ele acessa o portal online dos alunos e testa o áudio da prova. Dali a pouco os alunos chegam, Márcio aplica a prova e como ninguém é de ferro, após a prova um dos alunos sugere um happy  hour pra relaxar só fica a dúvida de qual bar escolher. Nesse momento outro aluno em seu telefone começa uma pesquisa nas redondezas da escola e em comum acordo escolhem um bar quase vizinho à escola. Márcio então faz um convite a todos os alunos e colaboradores da escola via Twitter e partem em direção ao tão merecido momento relax.

Após algumas cervejas e muita conversa, Márcio decide que é hora de tomar o rumo de casa, afinal amanhã começa tudo de novo. Como já passa da meia noite e Márcio não tem certeza qual linha de ônibus ainda está em atividade, mais uma vez ele pega seu Smartphone. Naquele instante veio o pânico total... Na correria do dia ele esqueceu de carregar seu telefone! E agora??? Rola um desespero?



Desespero que nada. Lembra que falei que o Márcio é prevenido, agora ele abre sua mochila e tira o power bank que ele comprou pela internet na semana passada!






Aqui em baixo está a história do Marcos, pai do Márcio.


 





sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Do you Facebook?

Do you Facebook?
Twitter? Instagram? Snap Chat? Edmodo? Storify? Pintrest?
E a lista pode ir longa...

Nos dias de hoje não é nenhum absurdo dizer que a lista das redes sociais disponíveis é quase infinita e cada dia que passa essa lista aumenta. São redes sociais para todos os gostos, todos os perfis, todas as utilidades.

Mas a questão é: uma vez trazendo, como escolher qual utilizar? E o mais importante, como utiliza-la?

Essas questões não têm respostas prontas, não têm receita de bolo. Cada grupo é um grupo, mesmo quando no mesmo nível e usando o mesmo material. Cada grupo tem perfil diferente e é isso que vai ditar qual a escolha de qual dessas tecnologias iremos trazer para o grupo.

Na minha experiência já utilizei algumas dessas tecnologias com meus grupos, e é claro que tenho favoritos e outras nas quais não vejo a menor utilidade. Mas, isso é minha opinião e seu o perfil do meu grupo pede alguma dessas que eu não gosto, fazer o quê né? O que me cabe quanto professora é me ajustar, aprender a usar a tecnologia que encaixe ao perfil do meu grupo e usar e abusar da criatividade para fazer bom usa em sala de aula.

FACEBOOK
O meu favorito foi criado para alunos de uma universidade – olha só o motivo de sua criação, conectar alunos de uma universidade. Isso me mostra que o Facebook já nasceu com uma predestinação para dar certo entre alunos.
Porque eu gosto?
É grátis!
Tudo mundo tem, eles podem até não usar, mas os alunos têm!
Os alunos estão sempre conectados. Faltou na aula? Sem problemas. Perdeu conteúdo, não sabe se tem lição de casa? Não tem problema fica tudo registrado. As informações são facilmente compartilhadas, fica tudo lá. Além disso, os alunos ficam conectados além da sala de aula, compartilhando muito mais do que assuntos relacionados com a sala de aula.
Cria um ambiente colaborativo. Os alunos percebem que o uso da ferramenta vai muito além de cliques ou curtidas e ao professor se abre uma oportunidade de se discutir sobre uso adequado da internet e das redes sociais. Também é uma maneira fácil de envolver os pais.
O Facebook é uma excelente “amiga” dos professores. Conseguimos conhecer melhor nossos alunos e não apenas os rostos deles. Ficamos por dentro de suas atividades, preferências, de onde estiveram e assim conseguimos trazer essas informações para sala tornando nossas aulas mais relevantes e significativas.
Aplicativos educacionais. O Facebook está cheio de aplicativos voltados para educação e outros milhares que podem ser usados com propósito educacional. Aqui você encontra uma pequena amostra.


INSTAGRAM
Essa ferramenta foi criada para ser usada em Smartphones® para postar e compartilhar fotos. Para alguns vem aqui o desafio: como levar essa ferramenta para sala de aula de aula e engajar os alunos?
Que tal pedir para os alunos descreverem uma foto? Talvez uma foto relacionada ao tema da última aula que pode ser usada para uma revisão. Uma foto com o tema da próxima aula que pode ser usada como alimento para o professor preparar uma aula com mais relevância para o grupo.
E para engajar? Num primeiro momento vai ter de ser como tarefa! Com o tempo isso se torna divertido e a interação entre os alunos aumenta gradativamente.


TWITTER
Esse aqui é o meu maior desafio. Como usar uma ferramenta que nos permite apenas o uso de 140 caracteres?
O micro blog é uma realidade que invadiu o mundo trazendo notícias de todos os gêneros de uma forma resumida e direta.
Pesquisando e buscando ajuda para vencer esse desafio achei essas dicas que vou colocar em prática, com certeza!


Esses dias me deparei, graças a minha professora Karina, conheci outras ferramentas. E a lista só aumenta!!

EDMODO
É praticamente um Facebook para professores e alunos. Olha a foto.



O maior problema para usar o Edmodo seria divulgar isso entre os alunos e pais, uma vez que a essa ferramenta não é muito difundida no Brasil.


STORIFY
Estou apaixonada pelo Storify! Essa ferramenta permite que você conte sua história de forma digital. Já pensou fazer um jornal digital da sua sala de aula?
Pelo Storify conseguimos trazer vários recursos da internet para sua história, dá pra pesquisar tudo em todos os lugares.
Vou colocar o Storify em prática e depois eu conto como foi minha experiência.
Pra conhecer mais sobre o Storify assista o vídeo abaixo.




E se a gente procurar tem muitas e muitas outras ferramentas que podem ser usadas em salas de aulas. Vale lembrar que o que conta mesmo é a satisfação dos nossos alunos e sua aprendizagem e é isso que vale quando escolhemos as ferramentas que serão usadas na sala de aula.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Uso das redes sociais na sala de aula de inglês

Que as redes sociais chegaram pra ficar não é novidade nenhuma novidade, mas a novidade é usa-las a nosso favor dentro da sala de aula de inglês e quando eu falo a nosso favor estou me referindo tanto a alunos e professores e por que não as famílias, amigos e quem mais quiser. 
A Anatel, em 2013, anunciou que no Brasil já tinha mais celulares do que pessoas - veja a reportagem da revista Exame.
A pesquisa da we are social confirma o que a Anatel já sabia. A imagem abaixo mostra os números para 2015.

Veja todos os números dessa pesquisa aqui.

Como mostra a pesquisa da we are social o número de usuários ativos das redes socais no Brasil é impressionante. Então, resolvemos (eu, meus colegas e a nossa professora Karina) explorar 4 delas que são as mais populares no Brasil - Facebook, WhatsApp, Twitter e Instagram -  e que são vastamente acessados e acompanhados pelos nossos alunos de inglês.

Educação e dispositivos móveis é um casamento possível. O negócio é parar com a briga que tem de um lado um professor, que geralmente "fica brigando" para que os alunos não usem seus dispositivos e do outro uma turma inteira de alunos que ficam "tentando esconder" o uso em sala de aula. A sacada é parar de vez com o mi mi mi dos dois lados, pedir aos nossos pupilos que coloquem seus aparelhos em suas mesas e inclui-los nas aulas. Assim todo mundo ganha! Ganha o professor que acaba com o cabo de guerra com os alunos. Ganha o aluno que muda o foco de atenção de seu dispositivo para sua aula. Mais importante de tudo é que quem ganha mais é a educação – a aula se torna mais relevante para os alunos uma vez que inclui algo que é parte do cotidiano deles trazendo um resultado muito melhor.
Conversando sobre esse assunto com alguns colegas que ainda “brigam” com os alunos por causa de seus aparelhos, escutei alguns comentários do tipo: 1. “Mas tem usar toda aula?”; 2. “Tem que usar todas as redes sociais?”; 3. ”Eu não uso, como vou usar com meus alunos?”.

1.   Claro que não! Os dispositivos móveis são mais uma ferramenta no árduo caminho da aprendizagem e com as redes sociais esse caminho pode ser um pouco menos turbulento. Eu recomendo o uso das redes sociais por vários motivos:
a.   É super-relevante para a grande maioria de nossos alunos, uma vez que fazem parte do dia-a-dia de praticamente todo o mundo;
b.   É um canal de comunicação rápido (redes wi-fi estão distribuídas por muitos lugares) e eficiente (a mensagem chega a seu destino em segundos e nem tem como a outra pessoa dizer que não recebeu... A gente sabe...kkk);
c.    É universal. Os dispositivos móveis colocaram o mundo em nossas mãos. As informações foram democratizadas com os sites de busca e a responsabilidade do professor de ser a única fonte de informação foi dividida com os alunos. Como dizem alguns dos meus alunos, “God bless the Oracle Google!”.

2.   De jeito nenhum a gente vai usar todas as redes sociais com todas as nossas turmas, mas podemos eleger uma favorita! E aqui ficam duas lições uma de que vivemos em uma microssociedade (sala de aula) onde as escolhas do grupo são soberanas as escolhas individuais e de que a tecnologia pode nos auxiliar até para aprender inglês.

3.   Não sabe nem o que é SnapChat? Tão pouco sabe como usar o Twitter. O tal do Instagram tira o seu sono? Vamos transformas adversidades em oportunidades!!! Olha que hora maravilhosa de transformar os grupo de alunos em “partidos políticos” e pedir que cada um faça uma campanha de sua rede social antes da eleição da preferida da turma. Aproveite o momento para “entregar o bastão” do conhecimento a seus alunos e tire não apenas uma avaliação, mas também uma lição de como usar as redes sociais do momento.


É minha gente, os dispositivos móveis (celulares, tablets e laptops) fazem parte da nossa vida e da vida de nossos alunos, o jeito é... "If you can't beat them, join them!" e usa-los a nosso favor e, principalmente, em favor dos aluno.

Em breve dividirei minhas experiências com o uso das redes sociais em sala de aula e fora dela. Aguardem!